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Quarta-feira, 10 de junho, meditação

141

Ou:

1Jo 4,16

Deus é amor, e quempermanece no amor permanece emDeus,

e Deus nele.

Depois da comunhão

Ó Deus, que curais nossos males,

agi em nós por esta Eucaristia,

libertando-nos das más inclinações

e orientando para o bem a nossa vida.

Por Cristo, nosso Senhor.

M E D I T A Ç Ã O D O D I A

Vivendo o maior dos mandamentos

Quão abençoado, quão doce, quanta paz verdadeira

para os cristãos, poder dizer juntamente com Santo

Agostinho: “Meu Deus, minha consciência me assegura

que realmente eu vos amo!”. No entanto, para poder

dizer isto devemos sentir que este amor está vivo em

nossos corações, e só podemos saber se está vivo através

dos atos que ele produz. Se realmente estes atos brotam

do fundo do coração, é uma prova de que o amor está

nele; se forem frequentes, é sinal de que está cheio de

saúde e vigor. Se, ao contrário, estes atos são raros, se

eles estão apenas presentes em nosso discurso e não

acompanham nossos afetos e sentimentos, é uma prova

de que o amor é superficial e inócuo. Teríamos razão

se pensássemos que ele está morto, caso levássemos

um tempo considerável sem apresentarmos nenhum

ato que proceda dele.

O cristão é obrigado, não apenas a guardar, mas a

cultivar em si o hábito do Amor de Deus. Tal hábito não

pode admitir nenhuma dúvida, apesar de não poder-

mos delimitar com precisão os seus limites. De qualquer

forma, certo é que nenhum hábito pode ser preser-

vado se não for exercitado, e a única maneira pela qual

se pode julgar que está enfraquecido, ou totalmente

extinto, é quando os atos de amor são raros ou, por

um longo período de tempo, nada tenha se produzido.