Quarta-feira, 10 de junho, meditação
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Ou:
1Jo 4,16
Deus é amor, e quempermanece no amor permanece emDeus,
e Deus nele.
Depois da comunhão
Ó Deus, que curais nossos males,
agi em nós por esta Eucaristia,
libertando-nos das más inclinações
e orientando para o bem a nossa vida.
Por Cristo, nosso Senhor.
M E D I T A Ç Ã O D O D I A
Vivendo o maior dos mandamentos
Quão abençoado, quão doce, quanta paz verdadeira
para os cristãos, poder dizer juntamente com Santo
Agostinho: “Meu Deus, minha consciência me assegura
que realmente eu vos amo!”. No entanto, para poder
dizer isto devemos sentir que este amor está vivo em
nossos corações, e só podemos saber se está vivo através
dos atos que ele produz. Se realmente estes atos brotam
do fundo do coração, é uma prova de que o amor está
nele; se forem frequentes, é sinal de que está cheio de
saúde e vigor. Se, ao contrário, estes atos são raros, se
eles estão apenas presentes em nosso discurso e não
acompanham nossos afetos e sentimentos, é uma prova
de que o amor é superficial e inócuo. Teríamos razão
se pensássemos que ele está morto, caso levássemos
um tempo considerável sem apresentarmos nenhum
ato que proceda dele.
O cristão é obrigado, não apenas a guardar, mas a
cultivar em si o hábito do Amor de Deus. Tal hábito não
pode admitir nenhuma dúvida, apesar de não poder-
mos delimitar com precisão os seus limites. De qualquer
forma, certo é que nenhum hábito pode ser preser-
vado se não for exercitado, e a única maneira pela qual
se pode julgar que está enfraquecido, ou totalmente
extinto, é quando os atos de amor são raros ou, por
um longo período de tempo, nada tenha se produzido.