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Segunda-feira, 15 de junho, meditação

215

Depois da comunhão

Ó Deus, esta comunhão na Eucaristia

prefigura a união dos fiéis em vosso amor;

fazei que realize também

a comunhão na vossa Igreja.

Por Cristo, nosso Senhor.

M E D I T A Ç Ã O D O D I A

Eu, porém, digo-vos:

Não oponhais resistência ao mau

“Se alguém observar toda a lei, e faltar em um só

ponto, faz-se réu de ter violado todos os demais.”

O que é este único preceito, senão o verdadeiro amor,

a caridade perfeita? Foi dela que o apóstolo Paulo tam-

bém falou: “Toda a lei se encerra neste preceito: amarás

ao teu próximo como a ti mesmo”. Porque a verdadeira

caridade é paciente na adversidade e comedida na pros-

peridade; é forte no sofrimento doloroso, alegre nas

boas obras, perfeitamente segura na tentação; é suave

com os verdadeiros irmãos e paciente com os falsos; é

inocente nas armadilhas; chora na maldade; respira na

verdade. É pura em Susana, a casada, em Ana, a viúva,

na Virgem Maria. É humilde na obediência de Pedro e

livre na argumentação de Paulo.

É humana no testemunho dos cristãos, divina no per-

dão de Cristo. Porque a verdadeira caridade, queri-

dos irmãos, é a alma de todas as Escrituras, a força da

profecia, a moldura do conhecimento, o fruto da fé, a

riqueza dos pobres, a vida dos moribundos. Conservai-a

pois com fidelidade; amai-a com todo o vosso coração

e com toda a força do vosso entendimento.

S

ão

C

esário

de

A

rles

Presidiu vários concílios e fundou vários mosteiros masculinos

e femininos (470-543).