Segunda-feira, 15 de junho, meditação
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Depois da comunhão
Ó Deus, esta comunhão na Eucaristia
prefigura a união dos fiéis em vosso amor;
fazei que realize também
a comunhão na vossa Igreja.
Por Cristo, nosso Senhor.
M E D I T A Ç Ã O D O D I A
Eu, porém, digo-vos:
Não oponhais resistência ao mau
“Se alguém observar toda a lei, e faltar em um só
ponto, faz-se réu de ter violado todos os demais.”
O que é este único preceito, senão o verdadeiro amor,
a caridade perfeita? Foi dela que o apóstolo Paulo tam-
bém falou: “Toda a lei se encerra neste preceito: amarás
ao teu próximo como a ti mesmo”. Porque a verdadeira
caridade é paciente na adversidade e comedida na pros-
peridade; é forte no sofrimento doloroso, alegre nas
boas obras, perfeitamente segura na tentação; é suave
com os verdadeiros irmãos e paciente com os falsos; é
inocente nas armadilhas; chora na maldade; respira na
verdade. É pura em Susana, a casada, em Ana, a viúva,
na Virgem Maria. É humilde na obediência de Pedro e
livre na argumentação de Paulo.
É humana no testemunho dos cristãos, divina no per-
dão de Cristo. Porque a verdadeira caridade, queri-
dos irmãos, é a alma de todas as Escrituras, a força da
profecia, a moldura do conhecimento, o fruto da fé, a
riqueza dos pobres, a vida dos moribundos. Conservai-a
pois com fidelidade; amai-a com todo o vosso coração
e com toda a força do vosso entendimento.
S
ão
C
esário
de
A
rles
Presidiu vários concílios e fundou vários mosteiros masculinos
e femininos (470-543).