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Domingo, 21 de junho, meditação
Antífona da comunhão
Sl 144,15
Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam
/
e vós lhes dais no
tempo certo o alimento.
Ou:
Jo 10,11.15
Eu sou o Bom Pastor,
/
e dou a vida por minhas ovelhas,
/
diz
o Senhor.
Depois da comunhão
Renovados pelo Corpo e Sangue do vosso Filho,
nós vos pedimos, ó Deus,
que possamos receber um dia,
resgatados para sempre,
a salvação que devotamente estamos celebrando.
Por Cristo, nosso Senhor.
M E D I T A Ç Ã O D O D I A
Ele dorme!
O Senhor dormia (Mc 4,38). Ó! Que fato maravi-
lhoso e encantador! Ele dorme; aquele que nunca teve
necessidade de sono! Ele dorme, aquele que governa
o céu e a terra! Aquele que não dorme, nem descansa
(Sl 120,4), é ele quem o Evangelho diz que dorme! Era
seu corpo que dormia, mas sua divindade vigiava. (…)
Aquele que abandonou o seu corpo ao sono é aquele
que disse esta santa palavra: Eu durmo, mas meu cora-
ção vela (Ct 5,2).
Seus discípulos se aproximaram dele, acordando-o e
dizendo: “Senhor, ajuda-nos, estamos afundando!” (Mt
8,25). Estavam tão apavorados que se atiraram sobre
ele e o acordaram sacudindo-o vigorosamente; não se
contentaram em fazer uma proposição, nem de tocá-
-lo docemente. Imploravam: “Senhor, ajuda-nos, esta-
mos perecendo!”.
Ó bem-aventurados, ó autênticos discípulos de Deus,
vós tínheis convosco o Senhor, vosso Salvador, e vós
tivestes medo de um perigo! A Vida estava convosco