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fé estiver conforme a “doutrina dos apóstolos” (cf. At 2,42),
aquela mesma testemunhada por Pedro e os outros apósto-
los, e seus sucessores, também nós podemos estar seguros
de que guardamos e praticamos a verdadeira fé da Igreja
de Cristo.
Por isso mesmo, também hoje rezamos especialmente
pelo Papa, sucessor de Pedro e responsável pela comunhão
universal da Igreja, em cada Missa, após a Consagração;
e também rezamos pelo bispo local, citando o seu nome,
pois ele, unido ao Papa, reúne a Igreja da sua diocese no
nome de Cristo e na autenticidade da fé apostólica. Como a
comunidade de Jerusalém, também nós continuamos a rezar
pelo sucessor de Pedro, para que ele tenha a assistência do
Espírito Santo no exercício de sua grande missão e respon-
sabilidade diante de toda a Igreja; rezamos e pedimos para
que ele seja confortado em suas tribulações e preservado de
toda perseguição. Nosso respeito ao Papa, na ordem da fé,
leva-nos também a obedecer às suas orientações e a levar
em grande conta seus ensinamentos.
Tudo isso nos é recordado na comemoração da festa
solene de São Pedro e São Paulo; é o “dia do Papa”, dia
também da unidade da Igreja. No Brasil, a Liturgia come-
mora o martírio de São Pedro e São Paulo no domingo
mais próximo de 29 de junho, quando esta data não cai no
domingo. Rezemos, portanto, de modo especial nas inten-
ções do nosso Papa Francisco e pela união de todos os cris-
tãos com o Papa. Nesse dia, também somos convidados
a fazer nossa oferta generosa do “óbolo de São Pedro”,
a coleta realizada em todas as igrejas católicas no mundo
“para o Papa”. É claro que o Papa, não usará para si o fruto
dessa coleta, mas ela é usada para promover “a caridade
do Papa” em todo mundo, sobretudo em relação às comu-
nidades mais pobres.
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