Terça-feira, 30 de junho, tarde
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O procônsul: “Considerando o decreto do Senado,
eu te aconselho a abjurar de tua fé. Então, ao honrares
e adorares nossos deuses, como todos, irás continuar
a viver entre nós”.
Apolônio: “Eu conheço o decreto do Senado,
Perennius. Mas eu sirvo o meu Deus, não ídolos feitos
por mãos humanas. (…) É ao Deus do céu que eu sirvo,
a ele só que eu amo. Ele soprou em cada ser uma alma
viva, e é ele quem as mantém vivas a cada dia. Não, eu
nunca me violentaria desta forma, Perennius, nem me
curvaria diante de teus brinquedos! (…)”
O procônsul: “Apolônio, o decreto do Senado proíbe
que sejamos cristãos”.
Apolônio: “O decreto do homem não prevalece sobre
o decreto de Deus. Quanto mais tu matares, em nome
da justiça e das leis, estes, os inocentes que são os fiéis,
mais Deus os aumentará em número”.
A
nônimo
A
tos
de
A
polônio
Oração da tarde
Vinde, adoremos o Cristo.
Adoremos o filho do carpinteiro.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,
como era no princípio, agora e sempre.
Amém. Aleluia!
Hino
B
em eu sei a fonte que mana e corre,
embora seja noite.
Aquela eterna fonte não a vê ninguém
e bem sei onde é e donde vem,
embora seja noite.
Não sei a fonte dela, que não há,
mas sei que toda a fonte vem de lá,