Quinta-feira, 11 de junho, tarde
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e, novo Adão, reparastes
do velho a culpa fatal.
O vosso amor, que criou
a terra, o mar e o céu,
do antigo mal condoído,
nossas cadeias rompeu.
Ninguém se afaste do amor
do vosso bom Coração.
Buscai, nações, nesta fonte
as graças da remissão.
Aberto foi pela lança
e, na paixão transpassado,
deixou jorrar água e sangue,
lavando nosso pecado.
Glória a Jesus, que derrama
graça do seu coração,
um como Pai e o Espírito,
nos tempos sem sucessão.
Cântico
Ap 4,11; 5,9-10.12
Mas um dos soldados trespassou-lhe o lado com a lança e imediata-
mente fluiu sangue e água. (Jo 19,34)
A longa tradição da devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem duas
vertentes. Amais antiga, popularizada pelos místicos da IdadeMédia,
vê o Coração do Cristo crucificado e ressuscitado como fonte de sal-
vação amorosa, do qual brotam sangue e água, imagens da vida sacra-
mental da Igreja centrada no batismo e na Eucaristia.
V
ós sois digno, Senhor nosso Deus,
de receber honra, glória e poder!
Porque todas as coisas criastes,
é por vossa vontade que existem
e subsistem porque vós mandais.