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Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, vos
oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem
Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita
satisfação que vós oferecestes ao Eterno Pai sobre a cruz,
e que não cessais de renovar todos os dias sobre os nos-
sos altares.
Ajudai-nos, Senhor, com o auxílio da vossa graça, para
que possamos, como é nosso firme propósito, com a viveza
da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância
da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados co-
metidos por nós e por nossos próximos, impedir por todos
os meios novas injúrias à vossa divina Majestade e atrair ao
vosso serviço o maior número de almas possível.
Recebei, oh! benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria
Santíssima Reparadora, a espontânea homenagem deste
nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perse-
verarmos constantes até a morte no fiel cumprimento dos
nossos deveres e no vosso santo serviço, para que possa-
mos chegar todos à Pátria bem-aventurada, onde vós, com
o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais, Deus, por todos os
séculos dos séculos. Amém.
(Encíclica
Miserentissimus Redemptor
, do Papa Pio XI, sobre o dever da
reparação ao Sagrado Coração de Jesus, de 8 de Maio de 1928).
Concede-se indulgência parcial ao fiel que recitar este ato de reparação
piedosamente, e indulgência plenária se o ato se recitar publicamente na
solenidade do Sagrado Coração de Jesus (
Enchiridion Indulgentiarum,
3ª edição, maio de 1986, “Manual das Indulgências – normas e concessões”,
Edições Paulinas, S. Paulo, 1990, nº 26).