15
N
ossa
oração
Ao rezar, Jesus já nos ensinou a rezar. O caminho é a
oração a seu Pai.
Contudo, o Evangelho nos dá ainda um outro ensina-
mento explícito de Jesus sobre a oração, qual seja, a con-
versão do coração.
Deste modo a oração deve levar o cristão a algumas ati-
tudes práticas na sua vida de fé.
Sim, deve provocar sentimentos de reconciliação com
o irmão (Mt 5,23-24); de amor para com inimigos e perse-
guidores (Mt 5,44-45); de procurar o Pai em segredo (Mt
6,6); de perdoar do fundo do coração na oração (Mt 6,14-
15); de buscar a pureza de coração e aspirar ao reino (Mt
6,21.25.33).
A oração não é algo de estranho, que irrompe dentro da
trama profana do tempo, nem é a interrupção do curso da
vida do cristão, mas apenas deve intensificar uma atitude
permanente de atenção a Deus.
O cristão é convidado, a partir do exemplo de Jesus, a
viver o ideal da oração e o da
oração contínua
, através da
santificação do tempo, mediante o cultivo da Liturgia das
Horas – a oração oficial da Igreja!
Este ideal da oração contínua exige disciplina e aber-
tura do coração à graça, a fim de que saibamos conjugar
oração e trabalho na nossa jornada. Muitos falam que não
têm tempo para rezar, pois imersos diariamente nas horas
de trabalhos e afazeres familiares.
Contudo, devemos nos santificar não apesar do trabalho,
mas através do trabalho. Em outras palavras, trabalhemos
rezando mais! Para que isto aconteça, requer-se o zelo e