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o desejo de cultivar o espírito de oração, aproveitando ao
máximo dos espaços reservados para a oração em seu dia.
Tais espaços não podem ser os mais extensos, mas hão de ser
os mais densos ou os mais intensamente vividos de cada dia.
F
é
e
oração
Por fim, nunca nos esqueçamos algo simples e ao mesmo
tempo profundo quando falamos de oração: a fé vive da
oração! Esta é o que não pode faltar na vida do cristão. Ela
deve iniciar, acompanhar e terminar tudo o que o cristão
venha a realizar no seu dia!
Quando todos os recursos falham, ela fica disponível,
podendo ser proferida a partir mesmo dos mais profun-
dos abismos. Eis um grande e salutar mistério: mesmo no
mais profundo de uma doença, quando o enfermo perde
o apetite, o sono, a esperança, etc, mesmo perdendo muita
coisa, ele conserva a capacidade de rezar, e assim elevando
sua alma ao Senhor através da oração, encontrará alívio para
as suas dificuldades.
Saibamos, enfim, rezar como se tudo dependesse de
Deus e trabalhar como se tudo dependesse de nós. Nem
orar apenas, nem somente trabalhar, mas conjugar com
equilíbrio estas duas atividades em nossa jornada cristã –
o cultivo da Liturgia das Horas em muito nos ajudará!
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