Quinta-feira, 4 de junho, tarde
69
É Cristo quem está falando. Vamos nos deter em duas
palavras: “tomai” e “isto, este”. Tomai é um imperativo,
indicando-nos que é algo necessário para nossas vidas
e nossa caminhada. Mas também podemos entrever
generosidade por parte de Cristo. É como se Ele nos
dissesse: “Aqui estou. Tomai e comei, tomai e bebei.”
Cristo faz-se acessível. Basta estender a mão, abrir o
coração e recebê-lo. Eucaristia é alimento. “Isto”, refe-
rindo-se à hóstia, indica realmente aquele pedaço de
pão que o sacerdote está segurando e nada mais do
que isto, e diz “é o meu corpo”. Eucaristia é presença.
Presença real de Cristo com todo o seu corpo, alma,
divindade e humanidade. “Este é o cálice do meu san-
gue”, é realmente o sangue de Cristo, não mais o san-
gue de touros e bodes do AT. É Cristo que entra uma
vez por todas no santuário levando seu sangue der-
ramado por amor e para a remissão dos nossos peca-
dos. Eucaristia é sacrifício de Cristo que se entrega por
nós. Em cada Missa celebra-se o memorial da morte
e ressurreição de Cristo. Hoje, dia de Corpus Christi,
vamos nos aproximar da Eucaristia com o nosso cora-
ção cheio de alegria, de gratidão e de espírito de ado-
ração, encontrando-nos com o Cristo que é alimento
para nosso espírito, que está presente no meio de nós,
Ele que se imolou por amor a cada um de nós.
P
e
A
lessandro
B
ourbon
Presbítero da Arquidiocese de São Paulo.
Oração da tarde
O Senhor nos alimenta com o mais fino trigo:
Vinde agradecer e adorar!
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,
como era no princípio, agora e sempre.
Amém. Aleluia!